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Será mesmo que você precisa fazer detox?

Dr. Thiago Alcântara por Dr. Thiago Alcântara
27 de junho de 2022
em Artigos
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Sem perda de tempo, a resposta para a questão que forma o título deste artigo é SIM. Porém, não da maneira como a indústria do emagrecimento tenta te vender detox, com sucos mágicos e smoothies milagrosos que prometem fazer uma verdadeira limpeza no organismo. O conceito de desintoxicação é muito mais amplo que isso. 

Em época de cada vez mais exposição à luz, radiação, agrotóxicos, medicamentos, vivemos, sem sombra de dúvida, em constante processo de intoxicação. 

Mas uma pergunta surge com frequência no consultório: “afinal, como o nosso corpo acumula toxinas?” 

Simples: esse processo se dá por meio do que chamamos bioacumulação, da mesma forma como ocorre em alguns animais, como os peixes, por exemplo. Os peixes de maior porte têm uma tendência a acumular maiores quantidades de toxinas e venenos. 

No ser humano, em geral, grande parte das toxinas se concentra no tecido adiposo. Isso mesmo! A nossa gordura tem esse efeito protetor. Devido a esse mecanismo, quando um indivíduo emagrece tem a tendência a aumentar não apenas os níveis de ácidos graxos livres, mas também de toxinas e metais pesados. 

Claro que não precisamos nos desesperar e pedir para nosso paciente com obesidade ou sobrepeso parar de emagrecer! Nosso corpo é uma máquina perfeita, e já viemos “de fábrica” com um gigantesco sistema de desintoxicação, composto pelos nossos pulmões, fígado, rins, vesícula biliar e pele. 

Portanto, quando o assunto é detox do nosso organismo, temos necessariamente que pensar em uma cascata de ações. Vamos dividir em três grandes passos, como descrito a seguir: 

1) O melhor detox é o “não tox” 

E isso pode ser alcançado ao tentar diminuir a exposição a intoxicantes conhecidos, como: 

Alumínio:

  • Evitar ao máximo cozinhar em panelas de alumínio. 
  • Evitar ao máximo o consumo de café em cápsulas. 
  • Evitar ao máximo o uso de desodorantes com alumínio (principalmente na forma aerossol, já que, além da absorção do alumínio ocorrer através da pele, ocorre a inalação de uma quantidade pequena, porém diária, desse metal tóxico). 
  • Evitar o consumo de enlatados e uso frequente de papel-alumínio. 

Agrotóxicos:

  • Tentar diminuir a exposição a agrotóxicos.  
  • Procurar consumir sempre que possível alimentos orgânicos, principalmente os que têm a pele mais fininha, como, por exemplo, morango e tomate. Quando isso não for possível, higienizar bem os alimentos antes do seu consumo. 

Metais pesados: 

  • Evitar o consumo de peixes de origem duvidosa. 
  • A incerteza pode aumentar o risco de contaminação, principalmente com mercúrio, um metal tóxico muito conhecido devido aos seus potenciais danos ao sistema nervoso central (neurotoxicidade). 

BPA (bisfenol-A):

  • Evitar o consumo de alimentos armazenados ou esquentados em recipientes plásticos. Diversas substâncias chamadas de xenoestrógenos, presentes nesses compostos plásticos, podem gerar uma gama de sinais e sintomas relacionados ao consumo de alimentos contaminados, principalmente com bisfenol-A. 

Cigarro: 

  • Pare de fumar agora mesmo! 
  • Sabemos que o cigarro é o maior vilão para desenvolvimento das doenças cardiovasculares e câncer. A fumaça do cigarro é uma mistura de milhares de substâncias tóxicas, por isso esse hábito é tão deletério. Para muitos não é nada fácil, mas é possível! Se precisar, procure ajuda profissional para parar com esse verdadeiro veneno para a saúde. 

Álcool: 

  • Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas  
  • O nosso corpo não nasceu para absorver o álcool e a nossa capacidade de metabolizá-lo, a fim de eliminá-lo, é extremamente limitada. 
  • O consumo abusivo de álcool pode danificar todo o nosso sistema de desintoxicação, e ainda gerar danos neurológicos irreversíveis com o tempo. 

Dado esse primeiro grande passo, evitando o excesso de exposição a possíveis contaminantes, vamos para os próximos. 

2) Fortalecer o sistema de desintoxicação 

Melhorar a habilidade do fígado de desintoxicar o organismo: o consumo de sulforafanos (brócolis e crucíferas) e nutracêuticos como silimarina, N-acetilcisteína, SAMe e TUDCA pode promover uma ajuda extra quando o assunto é desintoxicação. 

Outra substância muito conhecida no processo de desintoxicação é o carvão ativado, que ajuda o nosso organismo a quelar substâncias tóxicas. Porém, ele não é um nutracêutico com uma especificidade grande. Digo isso porque o carvão ativado não diferencia substâncias boas e ruins. Seu uso infelizmente pode quelar minerais e antioxidantes, ao mesmo tempo que substâncias danosas ao organismo. 

Outro fato importante é que o carvão ativado vai auxiliar no processo de desintoxicação principalmente em nível intestinal. Se você fuma, por exemplo, ele não terá nenhuma ação no seu pulmão.

Aumentar a ingestão de água! Isso mesmo! Temos aqui outro fator crucial para o fortalecimento do sistema de desintoxicação. A água, sem dúvida, é um dos nossos maiores aliados nesse processo. 

O consumo ideal de água é de no mínimo 3 a 4% do seu peso corporal dividido ao longo do dia – por exemplo, se você pesa 100 kg, deve tomar no mínimo de 3-4 litros de água por dia. 

3) Transpirar 

Finalmente, um último passo. 

Atividade física e sauna (de preferência seca) são excelentes maneiras de favorecer a eliminação de diversas toxinas pela nossa pele. É a famosa transpiração estimulada. Mas nunca se esqueça de se manter hidratado! 

Espero que tenha gostado de todas essas dicas e que você possa colocá-las em prática hoje mesmo. 

Compartilhe com seus amigos e familiares para que esse conhecimento chegue ao maior número de pessoas possível, impactando de forma positiva a vida de cada um. 

Até a próxima! 

Dr. Thiago Brigagão Alcântara 

CRM/SP: 156.421 

SBMEE – RQE: 96.757 

Tags: álcoolcigarrodesintoxicaçãodetoxnutracêuticostoxinas
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