Se não conhece a ocitocina, já deve ter ouvido sobre sua relação com o prazer e o bem-estar físico.
Mas, afinal, por que hormônio do amor?
Basicamente, a expressão se deve à liberação do hormônio em questão no nosso corpo, sobretudo quando estamos próximos de pessoas das quais gostamos. Quando isso acontece, os níveis de cortisol (que é o hormônio do estresse) diminuem.
Agora, siga comigo para saber um pouco mais sobre esse hormônio tão essencial à nossa qualidade de vida.
O que é a ocitocina
Também conhecida como oxitocina, é produzida naturalmente pelo organismo, através do hipotálamo no cérebro. Além de estar vinculada ao prazer e ao bem-estar, também promove a fixação de memória, relaxamento, confiança e, no caso de mulheres lactantes, a produção de leite.
Curiosamente, esse hormônio é atrelado à criação de vínculos entre humanos, estando muito presente na reprodução humana, sobretudo na movimentação dos espermatozoides.
Por estar muito ligada a relações sociais, estudos comprovam que pessoas deprimidas, ansiosas ou estressadas, além de serem propensas ao distanciamento, apresentam quadros de baixa ocitocina no organismo. Isso se deve ao baixo estímulo da produção natural desse hormônio, atrelado a relações de carinho e proximidade.
Curiosidades sobre os efeitos da ocitocina
Adicionalmente, para clarear um pouco mais sobre esse hormônio tão interessante, trouxe algumas curiosidades sobre seus efeitos mais frequentes no corpo humano. Vamos lá?
Ajuda nas conexões humanas: a ocitocina promove uma melhora nas habilidades sociais das pessoas, resultando em uma maior facilidade em criar relacionamentos e vínculos.
Importantíssima para a amamentação: a ocitocina é liberada através de impulsos elétricos vindos da sucção do bebê, que faz com que, ao ingerir o leite, seja criado um vínculo entre ambos.
Alivia o estresse: como falamos ali em cima, a ocitocina também promove o relaxamento, regula as emoções e o humor, favorecendo a diminuição dos níveis de estresse.
Melhora o sono: a ocitocina também pode induzir ao sono mais regulado, pois, como promove o relaxamento e diminui os níveis de ansiedade, o corpo consegue se manter mais calmo. O resultado é um sono de maior qualidade.
Reduz o interesse em usar drogas: claro que nenhum hormônio sozinho faz milagre, não é mesmo? Mas já foi comprovado em vários estudos que, ao ser liberada pelo corpo, a ocitocina ajuda a inibir a tolerância a drogas e também pode reduzir os sintomas de abstinência, como depressão, ansiedade, insônia e inquietação.
Aumenta o prazer: como o próprio apelido já diz, a ocitocina é o hormônio do amor. Logo, estaria atrelada à libido, ao sexo e aos prazeres físicos. Além disso, a ocitocina intensifica a ligação entre os parceiros e promove um maior vínculo entre ambos.
Conclusão
De maneira geral, a ocitocina é um hormônio muito positivo para o corpo humano e muitas vezes pode ser estimulado por meio dos próprios relacionamentos. Não necessariamente através do sexo. Pelo contrário, carinhos, afeto e até receber um cheirinho do seu pet podem liberar ocitocina no seu corpo.
No entanto, o organismo pode apresentar deficiência na produção de ocitocina. Caso seja necessária sua reposição, a prescrição e o acompanhamento médico são indispensáveis.
Enfim, você já conhecia a ocitocina?
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